Somos o espelho vivo do que experienciamos, do que conquistamos e das gentes com que nos cruzamos. Não somos porque somos, somos o resultado do que conseguimos edificar. Somos mestre de obras de nós mesmos...
Thursday, January 12, 2006
Dizia ontem a um amigo...
...perder uma avó é perder o nosso pedaço de história mais valioso. (não gosto de dar os pesâmes)
perdem-se referências, mas o mais angustiante não é o q nós perdemos, é aquilo q sabemnos que outros não vão ter. Cá ficam as memórias... PS. concordo contigo, também nunca sei q dizer...
Ilustre anónimo, muito me honra a tua passagem por aqui.
Tu és memória viva da tua avô, tu, na sequência do teu pai e dos teus tios. Em conjunto vão, com certeza, não deixar faltar recordações da avô às gerações vindouras.
As vidas são histórias que ouvimos com atenção e que transmitimos com fervor e tu, amigo, és um bom contador de histórias.
Iludem… Aspecto de bebé chorão, ar de mimada, que respondia apenas quando lhe apetecia, sem pensar naquilo que dizia, foi a impressão inicial. Algumas reflexões soltas surpreenderam pela simplicidade e sinceridade. Preocupava-se com a pessoa e não com o indivíduo… Quando teve de o mostrar, mostrou: agarrou o doce problema com unhas e dentes.
A curiosidade foi despertada por uma mensagem numa ocasião triste. Foi uma agradável surpresa, a luz das imagens dava cor a pensamentos e palavras. Li os textos sedento, e gostei - bem escritos, pintavam sentimentos e situações, traduziam um fogo ingénuo que o amadurecer adormece. Não nascera debaixo de uma banca de peixe, mas a dimensão do olfacto não lhe era estranha, não se escondia numa gruta na montanha, no entanto, as palavras traduziam uma mágoa surda e triste. Senti-me como a raposa na história do principezinho… fiquei cativo.
5 Comments:
perdem-se referências, mas o mais angustiante não é o q nós perdemos, é aquilo q sabemnos que outros não vão ter. Cá ficam as memórias...
PS. concordo contigo, também nunca sei q dizer...
Ilustre anónimo, muito me honra a tua passagem por aqui.
Tu és memória viva da tua avô, tu, na sequência do teu pai e dos teus tios. Em conjunto vão, com certeza, não deixar faltar recordações da avô às gerações vindouras.
As vidas são histórias que ouvimos com atenção e que transmitimos com fervor e tu, amigo, és um bom contador de histórias.
Volta sempre.
Aparências
Iludem…
Aspecto de bebé chorão, ar de mimada, que respondia apenas quando lhe apetecia, sem pensar naquilo que dizia, foi a impressão inicial.
Algumas reflexões soltas surpreenderam pela simplicidade e sinceridade. Preocupava-se com a pessoa e não com o indivíduo…
Quando teve de o mostrar, mostrou: agarrou o doce problema com unhas e dentes.
A curiosidade foi despertada por uma mensagem numa ocasião triste. Foi uma agradável surpresa, a luz das imagens dava cor a pensamentos e palavras.
Li os textos sedento, e gostei - bem escritos, pintavam sentimentos e situações, traduziam um fogo ingénuo que o amadurecer adormece.
Não nascera debaixo de uma banca de peixe, mas a dimensão do olfacto não lhe era estranha, não se escondia numa gruta na montanha, no entanto, as palavras traduziam uma mágoa surda e triste.
Senti-me como a raposa na história do principezinho… fiquei cativo.
Aparências
Fiquei sem palavras...e olha que, como sabes, não é fácil. Obrigado.
(Levo a lagosta quando? Segunda? Uma não será pouco? Mal ou bem passada? ;-))
Blondy,
Perdi dia 11 deste mês uma Avó...
É na realidade perder o nosso pedaço de história mais valioso!
Continuo a acompanhar-te...
Um beijo.
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