Saturday, April 30, 2011

Life? Can't explain





O que a vida tem de bom? Qual vida? Quantas podemos viver em simultâneo? Uma? Gostava que fossem mais.
O que vale a pena? A família e os amigos, sem dúvida.
O que a apimenta? Encontros. Só apimentados enquanto duram na nota da inocência.

Não acredito no branco, tudo se dissipa, tudo se desvanece.
O desejo insano é muito como as saudades, o tempo cura. E que pena...

É uma delícia sentir a perda de controlo, a incerteza do próximo toque, a conquista de espaços interditos ao convívio social, a proibição, o jogo, os recuos e os avanços.

Tudo acaba, já acreditei que poderia ser eterno, mas não.

O cinzento, esse sim é uma certeza.

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Amo el amor que se reparte
em besos, lecho y pan.

Amor que puede ser eterno
y puede ser fugaz.

Amor que quiere libertarse
para volver a amar.

Amor divinizado que se acerca.
Amor divinizado que se va.

Pablo Neruda

02 May, 2011 20:22  
Anonymous Anonymous said...

porque o desafio faz parte de mais naturezas além da tua :-):
- o tempo não cura as saudades. it wished! mas seria grande demais e falso o cumprimento a esse senhor de barbas grandes e brancas. Adormece-as. Adormece-as como se de um filho se tratasse, que se quisesse acalmar e por isso se embala suave e gentilmente até o fazer serenar e sossegar.
Mas é só um sono, não é uma morte nem uma cura.
Mostrem-lhes a razão de ser,
relembrem-lhes o que as gerou, e
tivessem sido elas sinceras, se as não querem ver - essas loucas, sim, as saudades - a levantarem-se de um pulo e arrancar a capa que as cobria e aconchegava num qualquer berço numa zona quieta e sossegada. E revivem, e fazem reviver.
Porque afinal, estiveram só a dormir.
O resto, teria mão de obra demais e espaço de menos para se conversar.
welcome back.

05 May, 2011 13:38  
Blogger Blondy said...

Não deixa de ser verdade, já o vivemos por várias vezes...

09 May, 2011 22:53  

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