Nem tudo começa com um beijo
"É então em mundos marginais ao sistema social dos “outros” que se cultivam os sentimentos e as paixões, o carácter e o espírito de aventura”
“O amor de explosão inexplicável volta a ser o vínculo essencial, o anel libertador, a própria vida do amor, e é visto como uma imagem numa embarcação largada ao vento.”
“ (…) a suspeição e a desconfiança do próximo se passaram a justificar mais do que o antigo e incondicional “bom-dia”.”
“Concordamos todos que as coisas que cada um faz não têm importância, mas têm a grande importância de terem sido feitas, acima de tudo, por alguém.”
“O mundo das pessoas, na verdade, é em toda a parte constituído pelos que estão em certos lugares e por esses outros que obrigados ou decididamente preferem mover-se, partir e chegar. Ambos os caminhos são bons, e um justifica o outro.
Tudo o que ainda resta acabará, se uns não puderem ficar ou se outros não puderem partir. È que são sempre mais os que têm que ficar do que os que podem partir, mas nem estes podem viajar sem portos, nem aqueles poderão ficar, sem ficarem isolados.”
“Hoje, como ontem, nada de mais sublime ou legítimo nos resta do que procurar descobrir mais alguma coisa ou mais alguma aventura…”
Pedro Ayres Magalhães
3 Comments:
Que blog interessante... Um pouco narcisista, mas interessante.
Reparei depois de publicado o comentário, que se tratava do primeiro do blog. Arrependi-me, tardiamente, do seu conteúdo irónico que achei desadequado para um PRIMEIRO comentário, pelo que as linhas que se seguem são uma espécie de acto de contrição.
Um blog é por natureza um meio, talvez o único de se pôr a alma a nú para quem a queira ver, sem que isso signifique que dela se esteja enamorado.
Agradeço as suas palavras.
Obrigado pelo primeiro comment, pelo segundo comment e pela, deliciosa, conclusão.
Volte sempre.
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