Era uma vez um país civilizado...
Em Oslo descobri mais um pintor: Edvard Munch, um existencialista norueguês na arte expressionista – que frase tão complicada! Era um tipo irreverente, era ontem e hoje e amanhã também o será. Irónico este perpetuar de ser e não do estar.
O seu quadro mais conhecido é o “Scream”, mas aquele que mais me impressionou foi o “Kiss”. Lamentavelmente não consegui nenhuma reprodução que ilustre as cores e a vida que aquele beijo abraçado transmite.
Deste autor recordo também um pensamento: "Não devemos pintar interiores com pessoas a ler e mulheres a tricotar; devemos pintar pessoas que vivem, respiram, sentem, sofrem e amam". E do certo passamos à cruel evidência do real. Giro, muito giro mesmo…
1 Comments:
Eu conheci o Munch o ano passado em Évora... estava pendurado em grandes dimensões no quarto da minha colega de casa... era o "grito"... não sentia nada de bom ao olhar para o quadro, transmitia-me desconforto, ansiedade, desespero... O comentário muito óbvio da minha amiga é que a imagem representava o que nós iríamos sentir a 1 mês do exame de especialidade... Ofereceu-me um postal com a reprodução do quadro que tinha trazido da Noruega (não te esqueças que adoro postais e sobretudo a história que eles carregam:). Há 2 anos que ele estava dentro do seu livro de poemas, e finalmente ganhou vida em cima da minha secretária, onde estudei, desesperei, adormeci... Mantenho-o guardado numa gaveta desde que me mudei para lisboa... porque é que não consigo também lá guardar "o desconforto, ansiedade, desespero" ???
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