Thursday, August 24, 2006

Promessa quebrada


O tempo não sabe, não conta, nem cura nada ...


...no fundo, caminhamos à sombra de um eterno nevoeiro...


...e só sobre a eminência da queda vertiginosa...


...se impõe o sopro da fértil fragilidade.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

Mário Cesariny

09 September, 2006 01:24  
Anonymous Anonymous said...

não há razões suficientes que somem a falta de vontade de escrever. é sempre reflexo de um mundo mais pobre.

13 October, 2006 20:55  

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