Wednesday, October 25, 2006

Lavo as lagrimas na banheira e faço delas a minha vida


Não podia estar mais de acordo. Ando pobre, tresmalhada e afoita aos meus maus olhares. Falta-me a inspiração. Falta a vida inspirar-me e eu inspirar a vida. Falta a vontade para concretizar o diferente. A filosofia do deixa andar, ofendendo à partida a filosofia em si, é medíocre, mas o certo é que eu ando parada. Tradução, preciso de uma revira volta, de quem me puxe o tapete. Não tem que estar perto, mas também não precisa estar longe. Sinto-me menos inteligente, menos empreendedora e lânguida, faço de arrasto e mal o que tenho obrigatoriamente para fazer e o outro dia é só mais um outro dia. Aceito sugestões. Quero voltar a quer escrever e a fazer com empenho as actividades em que me envolvo. E é na escrita que deposito o meu primeiro passo trémulo e hesitante ...

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Lavo, lavo, lavo, esfrego, esfrego, esfrego...mas fico sempe ensopada, amiga. E as nódoas? São antigas, já fazem parte da decoração. Saudades.

06 November, 2006 20:32  
Blogger mac said...

q desperdício
q estupidez
quem pensas tu q és p poderes deitar fora o q os outros nem se atrevem a sonhar a ter?!
só podes estar a gozar c o mundo. é a única explicação.
but then again, às vezes é mais fácil termos pena de nós próprios.

21 November, 2006 13:25  

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