Diamonds are forever, finally I'm not a diamond
Não gosto de mim. Como típica mulher de extremos, ora me amo ora me odeio. Hoje odeio-me. Sou pouca e fraca. Sou pobre, de espírito, de carácter, de convicções. Sou cobarde, não amo, não deixo amar, não acredito, mas gostava que me fizessem acreditar. Sou falsa e mentirosa, são mentiras piedosas, como lhe chamo, por vezes até eu esqueço que são mentiras, de tão inocentes ou de tão essenciais, que passam a ser realidade, para que eu possa viver com elas. Sou louca, ora penso assim hoje, ora penso assado amanhã, mas nunca conhecido alguém tão convicto. Tão fiel ou empenhado. Tão dedicado e empreendedor.
Sou dias, não sou gente. Sou aos bocados, partida pelos 35 anos que me atropelaram, sem que disso tivesse dado conta, agora sou migalhas, que atiro aos pardais. Gostava de me ser infiel, gostava de perder a cabeça que tenho agarrada à porra do corpo e deixar de complicar o que todos vêm como simples. Gostava de me despejar de pudores e preconceitos, gostava conseguir esquecer quem me rodeia e fazer o que me dá na real gana.
Não sou eu! Eu penso para o próximo como penso para mim. Vivo para ser feliz, mas só é seguro consegui-lo fazendo quem amo feliz. E penso, penso no que me faria feliz ou infeliz e aplico o que penso no que faço a mim e aos que amo. Sou oito ou oitenta e nem toda a gente é assim, pelo contrário a gente saudável é dos meios, ora um pouco triste ora um pouco contente, ora um pouco mais cansado ora um pouco mais activo.
EU sou de extremos, ora morta de tão triste ora radiante de tão feliz, ora cumprindo as tarefas mínimas para me verem como funcional ora produzindo por mim, por toda a equipa e arredores. Sou demasiado exigente comigo e com os outros e o pior é que só canso o próximo eu não me consigo cansar. E não me lamento, apenas constato e ladeio os dias em que estou morta, isso também me trouxe os 35 anos, sou assim, não há volta a dar-lhe e eu tento.
Sou dias, não sou gente. Sou aos bocados, partida pelos 35 anos que me atropelaram, sem que disso tivesse dado conta, agora sou migalhas, que atiro aos pardais. Gostava de me ser infiel, gostava de perder a cabeça que tenho agarrada à porra do corpo e deixar de complicar o que todos vêm como simples. Gostava de me despejar de pudores e preconceitos, gostava conseguir esquecer quem me rodeia e fazer o que me dá na real gana.
Não sou eu! Eu penso para o próximo como penso para mim. Vivo para ser feliz, mas só é seguro consegui-lo fazendo quem amo feliz. E penso, penso no que me faria feliz ou infeliz e aplico o que penso no que faço a mim e aos que amo. Sou oito ou oitenta e nem toda a gente é assim, pelo contrário a gente saudável é dos meios, ora um pouco triste ora um pouco contente, ora um pouco mais cansado ora um pouco mais activo.
EU sou de extremos, ora morta de tão triste ora radiante de tão feliz, ora cumprindo as tarefas mínimas para me verem como funcional ora produzindo por mim, por toda a equipa e arredores. Sou demasiado exigente comigo e com os outros e o pior é que só canso o próximo eu não me consigo cansar. E não me lamento, apenas constato e ladeio os dias em que estou morta, isso também me trouxe os 35 anos, sou assim, não há volta a dar-lhe e eu tento.