Lavo as lagrimas na banheira e faço delas a minha vida
Não podia estar mais de acordo. Ando pobre, tresmalhada e afoita aos meus maus olhares. Falta-me a inspiração. Falta a vida inspirar-me e eu inspirar a vida. Falta a vontade para concretizar o diferente. A filosofia do deixa andar, ofendendo à partida a filosofia em si, é medíocre, mas o certo é que eu ando parada. Tradução, preciso de uma revira volta, de quem me puxe o tapete. Não tem que estar perto, mas também não precisa estar longe. Sinto-me menos inteligente, menos empreendedora e lânguida, faço de arrasto e mal o que tenho obrigatoriamente para fazer e o outro dia é só mais um outro dia. Aceito sugestões. Quero voltar a quer escrever e a fazer com empenho as actividades em que me envolvo. E é na escrita que deposito o meu primeiro passo trémulo e hesitante ...