A caminho de casa...
...tive várias vezes vontade de deixar o 307 assumir o comando. Deixá-lo levar-me para onde quisesse. Deixá-lo decidir o nosso rumo naquela noite. Dar-lhe o volante para as mãos. Confiar-lhe as rédeas e qual burro com palas, bem grossas, deixá-lo conduzir-me. Mas não estava sozinha, levava o meu amor comigo e por este, pensando nele e no que ainda lhe falta viver, o volante não foi, mais uma vez do 307. Quem diria que compraria um carro impar. Ando a desafiar o destino, qualquer dia saí-me a sorte grande.
Foi um jantar muito agradável. Havia boa disposição, amizade, vontade de brincar e muito carinho. Tudo regado com excelentes caipirinhas, sim inha(s), e uma sangria diferente. Chamam-lhe sangria tropical. E de tropical tem muito, as frutas, o sabor, as gargalhadas...
Eu sou daquelas pessoas que se riem todas. Riu com os olhos, riu com a boca e como tenho lábios finos, estes quase desaparecem quando se abrem de orelha a orelhas. Riu com as bochechas, adoro esta palavra, BOCHECHAS. As minhas são das poucas partes do meu corpo que não são pálidas. Riem-se imenso, tanto que se lhe rebentaram, em tenra idade, umas manchas acastanhas, pequenitas, cheias de vontades e com vida própria, que dançam ao ritmo do meu riso. Costumam chamar-lhe sardas.
Riem-se estas, e todas as outras que tenho espalhadas pelo corpo.
Estou sempre, sempre a sorrir e quando estou muito feliz fico com um ar tonto e não consigo arrancar os lábios às orelhas. Muitas vezes me perguntam: “Porque ris?” E a minha resposta é sempre:”Não estou a rir, estou a sorrir.” Há muito que não me perguntam. Que não me perguntam porque estou a rir. Não tenho sorrido...
Mas hoje na companhia de amigos, de amigos grandes e muito bem regada, não sorri, sorrir é diferente, tenho que estar feliz, mas ri, ri muito. As gargalhadas foram estridentes, impróprias e desencadeavam gargalhadas paralelas. Despertavam olhares e sorrisos. Arrastavam os corpos em sincronia e olhares de censura, daquela censura de quem gosta muito, de quem dá por perdida qualquer tentativa de recuperação, graças a Deus! Daquela que existe para mostrar o quanto se gosta daquela pessoa. O quanto a diferença a torna especial. A proximidade que sentimos pelo conhecimento das características censuráveis daquela pessoa.
Onde será mesmo a minha casa?
Foi um jantar muito agradável. Havia boa disposição, amizade, vontade de brincar e muito carinho. Tudo regado com excelentes caipirinhas, sim inha(s), e uma sangria diferente. Chamam-lhe sangria tropical. E de tropical tem muito, as frutas, o sabor, as gargalhadas...
Eu sou daquelas pessoas que se riem todas. Riu com os olhos, riu com a boca e como tenho lábios finos, estes quase desaparecem quando se abrem de orelha a orelhas. Riu com as bochechas, adoro esta palavra, BOCHECHAS. As minhas são das poucas partes do meu corpo que não são pálidas. Riem-se imenso, tanto que se lhe rebentaram, em tenra idade, umas manchas acastanhas, pequenitas, cheias de vontades e com vida própria, que dançam ao ritmo do meu riso. Costumam chamar-lhe sardas.
Riem-se estas, e todas as outras que tenho espalhadas pelo corpo.
Estou sempre, sempre a sorrir e quando estou muito feliz fico com um ar tonto e não consigo arrancar os lábios às orelhas. Muitas vezes me perguntam: “Porque ris?” E a minha resposta é sempre:”Não estou a rir, estou a sorrir.” Há muito que não me perguntam. Que não me perguntam porque estou a rir. Não tenho sorrido...
Mas hoje na companhia de amigos, de amigos grandes e muito bem regada, não sorri, sorrir é diferente, tenho que estar feliz, mas ri, ri muito. As gargalhadas foram estridentes, impróprias e desencadeavam gargalhadas paralelas. Despertavam olhares e sorrisos. Arrastavam os corpos em sincronia e olhares de censura, daquela censura de quem gosta muito, de quem dá por perdida qualquer tentativa de recuperação, graças a Deus! Daquela que existe para mostrar o quanto se gosta daquela pessoa. O quanto a diferença a torna especial. A proximidade que sentimos pelo conhecimento das características censuráveis daquela pessoa.
Onde será mesmo a minha casa?
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